Doença está relacionada a uma combinação de várias causas, como fatores genéticos, envelhecimento, sedentarismo e tabagismo.
100 mil novos pacientes são diagnosticados a cada ano | Foto: Fiocruz
Estima-se que mais de um milhão de pessoas vivem com alguma forma de demência no Brasil, sendo que a doença de Alzheimer é uma das mais comuns. Quando se trata de dimensões globais, o número sobe para 44 milhões, de acordo com dados da Alzheimer's Association. De acordo com a médica da família Marina Manfrim, o atendimento humanizado é importante não só para o paciente quanto para os familiares nestes casos.
O Dia Internacional do Alzheimer, 21 de setembro, é uma data voltada para conscientização da doença, já que cerca de 100 mil novos pacientes são diagnosticados a cada ano. Em junho de 2024, uma nova lei foi aprovada no Brasil para melhorar a qualidade de vida dos pacientes com Alzheimer e também de seus cuidadores.
A mudança na legislação estabelece capacitação dos profissionais de saúde para atuar na prevenção, identificação dos sintomas em fases iniciais e oferecer assistência e integração dos serviços de saúde existentes. Marina Manfrim, médica da família, reforça a importância de um atendimento humanizado. “Sempre busco atender e entender a fundo cada paciente, sempre com acolhimento e carinho”, ressalta.
Os primeiros sintomas do Alzheimer costumam ser a falta de memória, principalmente com informações mais recentes. O paciente pode enfrentar problemas para completar tarefas que antes eram fáceis, ter problemas de comunicação e mudanças de humor. “Cada paciente traz uma história de vida e demanda uma atenção especial”, afirma Marina.
Apesar de não haver atualmente tratamentos que impeçam o progresso da doença, há medicamentos para tratar os sintomas de demência. “É preciso manter sempre a cabeça ativa e os hábitos saudáveis. Uma dica que costumo dar para manter o cérebro ativo é fazer jogos de estratégia ou manter o hábito da leitura”, diz.
O Alzheimer está relacionado a uma combinação de várias causas, como fatores genéticos, envelhecimento, sedentarismo e tabagismo. Existem, porém, algumas dicas práticas que podem ajudam na prevenção da doença. “Controlar o stress, praticar 30 minutos de exercício físico por dia e dormir oito horas por noite são dicas simples que ajudam na prevenção”, finaliza Marina Manfrim.